Mesmo com um número extenso de atacantes habilidosos, a média de gols nesta primeira rodada da Copa do Mundo está abaixo das expectativas. Nas 16 primeiras partidas, apenas 39 gols foram marcados. Caso a escassez persista, essa pode ser a segunda pior média da história das Copas do Mundo, perdendo somente para o Mundial da Itália, em 1990. Atualmente, a média está em 2,43 gols por partida, fazendo com que a média da Copa de 1954 seja inalcançável, quando 5,38 gols foram marcados por partida.
Duas partidas colaboram para este baixo retrospecto. Trinidad e Tobago x Suécia, além de França x Suíça, ambas 0 x 0. Outros dois jogos em que os torcedores esperavam mais gols ficaram apenas no 1 x 0. Trata-se da vitória de Portugal sobre Angola e o triunfo dos ingleses frente aos paraguaios. Brasil x Croácia e Holanda x Sérvia também terminaram com o placar mínimo, porém a qualidade técnica das equipes foi bem superior do que a de Angola e Paraguai.
Surpreendentemente, partidas com pouca expectativa de gols acabaram com placar alto. Espanha e Ucrânia, confronto no qual especialistas e torcedores diziam que iria ser equilibrado, teve a maior goleada do certame: 4 x 0 para os espanhóis. Alemanha x Costa Rica também foi recheado de gols. Por ser uma estréia, 4 x 2 foi surpresa: o jogo com o maior número de gols nesta Copa.
Meias são artilheiros
Independentemente de 54% dos gols terem sido marcados por atacantes neste Mundial, três dos seis goleadores jogam no meio-campo. Rosicky, da República Tcheca, o mexicano Bravo e o australiano Cahill ajudaram suas seleções e marcaram dois gols cada. Os atacantes Villa, da Espanha, Klose, da Alemanha, e o costarriquenho Wanchope, completam a lista dos artilheiros da Copa.
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