quinta-feira, 28 de junho de 2007

PRIMEIRO DEVER: CUMPRIDO

Menos de dez minutos de jogo e pênalti para os Estados Unidos. O malandro e artilheiro Jonhson, caiu ao trombar com Gabi Milito. Indiscutível. Susto e gol. Isso quando os toques de bola no meio campo argentino eram perfeitos. Mas, não demorou muito para que a resposta, que veio após uma cobrança de falta ensaiada iniciada por Riquelme e Verón e concluída com a finalização de Crespo.

É verdade que após o empate, aquele toque de bola tradicional argentino não foi mais visto. O meio campo ficou muito dependente da maestria de Román, que só reapareceu ao fim da primeira etapa, assim como Verón e Crespo. Os laterais Zanetti e Heinze subiram pouco, o que era de se esperar do zagueiro do Manchester, mas não do atleta da Intenazionale. Lionel Messi soltou suspiros dos torcedores no início, no entanto a boa marcação não deixou o astro argentino jogar, o que é de se esperar para toda competição. Uma fotografia mal tirada no primeiro tempo.

Já no segundo tempo, a coisa foi outra. A entrada de Pablo Aimar deu mais movimentação para equipe. Messi encontrou espaços, tanto que participou do lance do gol da virada, em um passe na medida para o centro-avante Crespo, que por sinal participou do lance do terceiro, do pequenino Pablito, de cabeça (ou seria uma tijolada). Outro suplente que anotou o seu gol foi Carlitos Tévez, que entrou no lugar do jogador do Barcelona. Literalmente um banco de luxo esse, não?

A aqueles que ridicularizaram o resultado. Disseram que não jogamos bem, além de ter um meio campo lento, sem um jogo bonito pretendido por toda imprensa mundial por conta do plantel. Mas, do que se adianta um time encher os olhos e não vencer, como Colômbia, Brasil e Equador. O que vale é o resultado. Fizemos quatro sobre os reservas americanos. Tomamos susto, mas temos poder de reação, imediato por sinal. E conseguimos o objetivo do futebol: vencemos.

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