sexta-feira, 14 de abril de 2006

A outra face da Copa das Confederações

O último torneio organizado pela Fifa foi na metade do ano passado, onde o Brasil massacrou a Argentina na grande final. Depois do 4 a 1 em cima dos hermanos, muitos brasileiros ficaram empolgados dizendo que já seriam os campeões do mundo. Mas é bom lembrar que o Brasil passou por um grande sufoco antes de pegar a Argentina na grande decisão.

Na segunda partida, o Brasil perdeu para o México por 1 a 0 (torçamos para que o Brasil não encontre o México pela frente, pois já ‘estamos virando’ fregueses de carteirinha). E no jogo decisivo contra o Japão, se não fosse o árbitro Mourad Dammi, da Tunísia, que anulou um gol legitimo do Japão, a seleção não teria passado a próxima fase.

Depois do resultado de 2 a 2 contra o time de Zico, muitos programas de esportes criticavam a seleção. Um dos que criticaram, acredite, foi Galvão Bueno no site da Globo.com através de uma vídeo-conferência. “Até aonde pode ir este time? Até onde estrelas de primeira grandeza em seus grandes clubes (...) podem formar um time que nos possa dar alguma confiança? Eu já não digo em conquista de uma Copa do Mundo (...) mas que dê a esperança de uma apresentação digna a altura do futebol brasileiro na Copa do Mundo. Mas do jeito que vai, é difícil manter esta confiança”.

Como pode essa idéia mudar de depois de dois jogos? Só porque ganhou da Argentina (tudo bem que foi uma apresentação de gala)? Isso não pode dizer nada, pois o Brasil terá que pegar seleções de pequeno porte, até mesmo o Japão, para chegar a enfrentar as seleções de grande expressão nas próximas fases. Então, é melhor manter a cautela e se preparar para sofrer com o Brasil nas três primeiras partidas, pois não será nada fácil como todos estão pensando.

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