quinta-feira, 20 de abril de 2006

A soberba do favorito

Poucas pessoas sabem, mas estou a pouco tempo fazendo coberturas esportivas. Ainda sou um mero estagiário em um jornal do DF, mas gosto muito de dar as minhas opiniões, principalmente quando o assunto é Copa do Mundo. E por mais uma vez irei comentar sobre a minha paixão: a seleção albiceleste. Como já disse no primeiro post, sou um torcedor assumido e declarado da Argentina. Tenho um grande respeito pela seleção brasileira, mas quando um jogador começa a dizer que serão os melhores indiscutivelmente, isso faz com que meu conceito caia sobre está seleção.

Todos brasileiros criticavam a Argentina na Copa passada por ela ficar se gabando por ter conquistado o “título” das eliminatórias. Agora, pelo que parece, o feitiço virou contra o feiticeiro, ou melhor, contra os feiticeiros (em relação ao favoritismo). Ronaldinho Gaúcho afirmou a uma rádio alemã que está Copa séria do Brasil. O outro Ronaldo afirma que só conhece um jogador que joga na Austrália: Jonh Aloisi, do Osasuna. Depois são os argentinos que são os esnobes e arrogantes. Acho que El Gordo deve ficar só nas baladas e não acompanha o restante do futebol europeu, pois o Liverpool, atual campeão do continente, tem Kewell, um dos destaques da equipe dos cangurus.

Tudo bem que o Brasil é o favorito e têm os melhores craques. Mas vale lembrar Parreira está no banco da seleção. Ele não é Marcelo Beilsa, da Argentina (conhecido como El Loco), mas as suas teimosias matam qualquer um do coração. E se o Brasil for eliminado antes das semifinais (o que eu torcendo), os hospitais estarão cheios de pessoas que acabaram de ter um infarto e tudo por culpa do Parreira. Então, um recado para jogadores, comissão técnica e torecedores: a Copa ainda não é de vocês e do jeito que a soberba está, não vai ser.

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