terça-feira, 18 de julho de 2006

Ressaca que não passa...

Bem, estou eu aqui de volta como prometido, para falar sobre esse deprimente campeonato brasileiro.

Após a Copa do Mundo já se passaram duas rodadas e, ate o presente momento, eu não havia me pronunciado a respeito.

Bem, o que posso dizer é que São Paulo, Cruzeiro e Internacional são os grandes favoritos ao certame nacional. Quem diria que eu estaria falando isso, deixando de lado a força corintiana comandada pelos craques argentinos.

Bem, o que posso dizer é que nenhum deles quer permanecer no Timão. Pior para os corintianos, que já não terão Nilmar, que ficará fora até o final da temporada por conta de uma contusão no clássico frente ao Palmeiras.

Na luta para não cair, seguiram firme até o final, o alviverde e clubes cariocas, com exceção do Fluminense, que corre por fora pela briga pelo título.

SÉRIE B
Se um desastre não acontecer, o que é pouco provável, o Náutico dessa vez sobe, juntamente com o Sport. A incógnita segue com o Atlético-MG, mesmo podendo ser bastante beneficiado, assim como foi Palmeiras e Botafogo em 2004 e o Grêmio em 2005, está prestes a cair para a Série C.

Caso isso se confirme, as outras duas vagas seriam disputadas por Avaí, Coritiba, Brasiliense e Ituano.

Mas, lembremos que está muito cedo para cogitar isso... Falta muita bola para rolar...

segunda-feira, 17 de julho de 2006

Tragédia italiana

Bem, acho que já estou voltando à dura realidade de campeonatos medíocres que são transmitidos por redes globais. Como disse no post anterior, é difícil deixar de lado a Copa do Mundo de futebol que contagiou todo o planeta e a mim mesmo.

Então, falaremos primeiramente da tragédia do futebol italiano que foi anunciado na semana passada. Juventus, Fiorentina e Lazio foram rebaixados para a Série B do Calccio. O Milan se “safou”, pois terá de começar o torneio na Série A com 15 pontos negativos e não irá participar da UEFA Champions League.

Com a mesma punição ficaram as equipes de Roma e de Florença. A pena maior, como era de se esperar, foi para a Juventus que além de rebaixada irá começar a competição com menos 30 pontos, além de perder os dois últimos títulos.

Com isso o grande favorito ao título na Itália é a Inter de Milão, do “imperador” Adriano. A Roma corre por fora na briga pelo scudeto.

Amanhã falarei sobre os campeonatos nacionais (digo, o Brasileiro) que já voltou a rolar.

terça-feira, 11 de julho de 2006

Sentirei saudades...

Como foi bom esse período de Copa do Mundo. Não estive presente como o meu amigo Rodrigo Ferreira, dos Geraldinos, ou a minha ex-companheira de estádio, Cida Barbosa, do Correio Braziliense, entre outras pessoas que estiveram presentes pela primeira vez em um evento contagioso como este.

Seria ainda mais contagioso se eu estivesse trabalhando no dia da final, como estava planejado. Porém, algumas coisas lamentáveis aconteceram e eu não pude ver, jornalisticamente, como uma torcida comemora o título ou lamenta a derrota de sua seleção. Fiquei entristecido por isso ter acontecido principalmente da forma como aconteceu.

Torneios medíocres
Mais triste ainda e ter de conviver durante os próximos quatro anos com torneios ridículos, como o Campeonato Brasileiro, Estaduais e Copa do Brasil. Nem para o meu consolo os torneios estrangeiros servirão, já que o italiano, o que mais me atrai, pode ter dois dos melhores times – sendo um deles, o meu – sendo rebaixado por conta do escândalo da arbitragem. Não quero ver a Inter levantando facilmente o título na Itália.

O Campeonato Espanhol só tem um time de verdade, já que o outro está cheio de mascaras de outro mundo. E também não quero ver um cara que só joga o seu futebol no seu clube e é taxado ‘o melhor do mundo’. Dá mesma forma é o Campeonato Francês, que além de ter um só clube, são jogos chatos de se ver. Resta-me então ver o Campeonato Alemão e o Inglês... Acho melhor não, pragmatismo já basta o que vimos na Copa.

O que me espera....
Espero então que algum canal por assinatura passe o Campeonato Argentino, que mesmo tendo apenas dois times, às vezes tem as suas surpresas. Além do mais, eu torço pelos hermanos e com esse torneio que terei de ficar, não é? E claro, espero que os amistosos e torneios continentais possam movimentar a telinha o mais breve possível

P/s: Estarei comentando sobre os torneios nacionais e internacionais sempre que puder e claro, sobre qualquer noticia do selecionado argentino, que infelizmente, não trouxe o Tri.

domingo, 9 de julho de 2006

É TETRA

... e eu já sabia. Há exatamente um mês foi publicada uma matéria com a minha assinatura com o título de Escandalosamente campeã, quando eu ainda trabalhava no Tribuna do Brasil.

Não deu para o Brasil, mas não deu pela Argentina. Os brasileiros então torceram para Portugal, já que Felipão, ídolo nacional estava lá. Eu, particulamente, também estava torcendo para os lusitanos, até por que tenho laços sanguíneos - minha avó paterna era portuguesa. Mas, antes disso, fiquei de olho em Alemanha e Itália, pois não queria os meus algozes como campeões. E deu certo.

Um cara que tem o nome do meu temperamento - o lateral italiano Grosso - fez um gol que decidiu a classificação da Azzurra para a final, o que foi bonito de se ver. Lamentável mesmo foi a grosseria de Zinedine Zidade que deu uma cabeçada em Materazzi após sei lá o que. (Segundo informações de José Trajano, diretor geral da ESPN Brasil, a expulsão só aconteceu após o replay ter mostrado o lance). Uma pena a despedida de um maestro pode ter acontecido dessa forma. Como disse Juca Kfouri em seu blog "Ah, Zidane. Que merde!"

Na decisão de pênaltis, Trezeguet (que é argentino), mandou a sua bola na trave. Como não é mestre, não teve a sorte que Zidane teve em sua cobrança de pênalti no começo da partida – cometido por Materazzi em Malouda – aonde ela bateu no mesmo lugar, mas entrou. A cabeça de Materazzi, que não foi tão grosseira como aquela que o cabeceou, empatou no jogo e desempatou na decisão dos pênaltis.

Voltemos então ao Grosso. Ele, que cavou um pênalti nos acréscimos nas oitavas-de-final contra a Austrália, foi o último jogador a bater a penalidade. Muito criticado por ser convocado para a seleção por ser de um time fraco e sem tradição (Fabio Grosso é lateral do Palermo), ele partiu consciente e tranqüilo para a bola e deslocou Barthez.

A Itália é tetra nos pênaltis, após perder uma decisão, aquela, há 12 anos para o Brasil. Conseguiu quebrar o tabu de nunca ter vencido em penalidades – perdera em 1990, para a Argentina, 1994 para o Brasil e 1998 para os franceses. Terá, com certeza, o melhor jogador do mundial, em minha opinião, o zagueiro Cannavaro ou o arqueiro Buffon.

Esperemos que esse título não abale os juízes que estão analisando o processo do rebaixamento de Milan, Juventus, Lazio e Fiorentina. Iremos ver isso nos próximos dias. Espero que a justiça seja feita.

*Abaixo, as fotos da Final

Algumas fotos da Final.


A bola feita especialmente para a final.


Franceses desconsolados enquanto rola a festa
italiana


Após expulsão, Zidane passa pela
taça que ficaria minutos depois
com os rivais italianos


Grosso comemora após fazer o gol
do título. Em segundo plano, Buffon,
melhor goleiro da Copa do Mundo.


Com a medalha no peito, jogadores
já admiram a Taça.


Cannavaro beija a Taça antes de
ergue-la...



... e depois levanta com orgulho...


... para alegria dos torcedores, em Roma.

Alemães felizes com a conquista

Em meio a final, irei falar um pouco sobre a partida de ontem. Portugal perdeu, mas convenceu bem ao estilo Felipão. A Alemanha venceu. Ficou com um terceiro lugar, muito festejado. Não só pela colocação, mas pela festa que foi essa Copa do Mundo para aquele povo, que precisava disso. O patriotismo, que era escondido, voltou a ser estampado. Isso é Copa do Mundo, dia de fazer amigos!

Parabéns Alemanha, que tirou o melhor time disparado da Copa nas quartas-de-final, e que teve, até por enquanto, o artilheiro da Copa: Klose, com 5 gols.

Por enquanto, França 1 x 1 Itália, gol de pênalti de Zidade... e Materazi para Itália

sábado, 8 de julho de 2006

Um jogo que nada vale

Daqui a poucos instantes, Alemanha e Portugal disputarão a 'honrosa' disputa pelo terceiro lugar. Para os lusitanos, essa conquista pode até ser boa, pois igualaria a marca de 1966, quando ficou com o terceiro lugar.

Já para os alemães, essa partida será mais de festa. Lehmann, um dos melhores goleiros da Copa, cedeu o seu lugar para Kahn. Balack não irá jogar e Klose poderá ir a campo para fazer mais um gol, para que não fique como um dos piores artilheiros de todos os tempos.

A duelo ficará marcado pelo encontro entre Podolski e Cristiano Ronaldo. O primeiro ganhou o título de melhor jogador jovem. Porém, os críticos queriam o português com o prêmio. A desculpa por ele ter perdido o prêmio para o alemão foi por conta da falta de Fair Play do lusitano na partida entre Inglaterra x Portugal, nas quartas-de-final, aonde Ronaldo meio que empurrou Rooney para fora de campo, após ele ter sido expulso.

Quem será o melhor da Copa?

Bem, faltam somente dois dias para o final da Copa do Mundo da Alemanha. Tudo voltará ao 'normal' a partir de agora. Campeonatos fracos no Brasil, torneios italianos provavelmente sem os grande (já que Juve, Milan, Lazio e Fiorentina devem ser punidas pelo escandâlo da arbitragem com descenso) e um torneio previsivel na Espanha.

Porém, como ainda faltam duas partidas, vamos aproveitar esses celebres momentos de glória, sem Brasil e Argentina. Mas antes, gostaria de falar um pouco dos 23 escolhidos como os melhores da Copa. Alguns nomes me surpreenderam, todos eles no ataque. Crespo, que fez três gols na Copa, segundo a Fifa (já que dois foram contra) e Luca Toni não fizeram um Mundial como todos esperavam.

Diferentemente de Klose, que jogara bem nas quatro primeiras partidas, mas depois amarelou nas demais, principalmente contra a Itália, já que contra os hermanos ele marcou o gol que garantiu a prorrogação.

O fato é que, este Mundial será dos zagueiros. Acredito eu, que se Cannavaro marcar bem Zidane amanhã, sem sombra de dúvidas, ele será o melhor da Copa. Caso isso não aconteça, o título de melhor da Copa ficará com o maestro Zizou ou com Buffon, dependendo do resultado.
Veremos quem será o melhor após a partida de amanhã.

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Zidane: o mestre

Por estar totalmente dopado, não consegui escrever ontem no blog. Continuo dopado, mas pelo menos eu tenho coordenação motora para escrever sobre a partida de ontem entre França e Portugal.

Os lusitanos tiveram mais posse de bola, jogaram melhor mas não conseguiram concluir a gol. Ficaram se atirando dentro da área tentando um pênalti.

Quem conseguiu isso foram os franceses. Zinedine Zidade converteu com muita perfeição. Mesmo sendo um belo guarda-redes, Ricardo não conseguiu pegar.

Méritos para França que conseguiu se segurar lá atrás com o belíssimo zagueiro Thuram comandando tudo. Também para Felipão, que conseguiu levar está equipe de Portugal as semifinais.

Agora, só faltam dois jogos para acabar a Copa do Mundo. Sábado teremos às 16 h Alemanha x Portugal, na disputa do terceiro lugar e domingo, França e Itália, às 15 h, aonde conheceremos a melhor seleção do mundo. Infelizmente não será os Argentinos e felizmente não será o Brasil.

terça-feira, 4 de julho de 2006

Forza Azzurra!

Posso dizer que não assisti toda partida. Ainda estou com o corpo cansado por sábado e domingo. Cochilei durante boa parte do jogo mas acordei na hora H.

Por volta de uns 5´do segundo tempo da prorrogação despertei. Já havia visto as duas bolas na trave no primeiro tempo. Só vi ataque italiano durante esse tempo.

Daí, um cara que tem um nome com a minha personalidade, o lateral Grosso, fez um gol do estilo Maxi Rodrigués. Girou e bateu, sem olhar. Para uma prorrogação, um golaço. Ainda mais depois de estar marcado por ter cavado um pênalti contra a Austrália, por coincidência nos momentos finais.

Gostei muito daquele gol. Senti um gostinho de vingança, pois o Camaronesi é argentino e estava nesta equipe. Pena que não foi de um jogador do Milan. Para a minha felicidade (e tristesa...) o Del Piero, da Juventus (maior rival do rubro-negro) fez o gol, já nos acréscimos.

Justiça seja feita, pois uma equipe que jogou superior conseguiu tirar a Alemanha desta final.
Argentina não teve essa competência de vencer nos pênaltis ou segurar o resultado quando estava 1 x 0, mas pelo menos uma seleção conseguiu. Parabéns Itália, rumo a sua sexta final.

Detalhe, todas as vezes que a Itália chegou as finais sem o Brasil como adversário, os italianos conseguiram o título. Então, bem, é melhor esperar domingo para ver se isso se confirma...

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Desculpas, Lo Siento Mucho, Sorry, Perdoname...

Primeiramente gostaria de pedir desculpas a todos os leitores assíduos do Virando a Casaca por não ter colocado as minhas mensagens neste blog nos dois últimos dias, como prometi após a eliminação da Argentina.

Infelizmente aconteceu uma trágedia no sábado. Fui assistir o jogo do Brasil em um bar, com a camisa de Portugal. Tive de ir ao banheiro e comecei a provocar todos que estavam no estabelecimento dizendo que "Brasil e Argentina voltariam no mesmo avião"...

Isso, obviamente, foi motivo para um individuo xingar a mim, minha mãe (que nem estava presente) e minha namorada, no qual estava do meu lado. Fui tomar as devidas satisfações e acabei saindo a força do local. Resultado: três roxos no meu braço, alguns arronhões e um ralado próximo ao pulso esquerdo.

Jogo
Acompanhei boa parte das duas partidas. Primeiramente a de Portugal. Eles não jogaram bem, isso é fato. Os méritos totais ao goleiro Ricardo que pegou, se eu não me engano, dois pênaltis.

A volta de Deco, que cumpria suspensão, poderá ajudar a seleção portuguesa chegar na sua primeira final de Copa do Mundo. Méritos totais, caso aconteça, para Felipão, que soube unir o grupo, algo que o Parreira não conseguiu.

Já que eu citei o nome de Parreira, bem, o Brasil não entrou em campo em nenhuma partida. Quando eu pensei que isso poderia acontecer, que no caso foi contra a França, isso não aconteceu. Uma pena que um time recheado de estrelas não consiga trazer o título.

Mas vale lembrar que, o Real Madrid, time que também têm vários jogadores de alta qualidade, a muito tempo não conquista nada. A seleção brasileira tem lá as suas pequenas diferenças. Ganhou a Copa América com jogadores que queriam uma vaga na reserva desse elenco atual. Já a Copa das Confederações foi algo parecido, porém aquele é o time reserva, sem Ronaldo, Cafú e Roberto Carlos, os principais responsáveis por essa trágica eliminação.