domingo, 30 de abril de 2006

O sofrimento italiano em Copas

Há Alguns dias, cheguei a citar o sofrimento que a seleção italiana nas Copas. Pelo número de contusões que a Azurra vem tendo, é bem capaz de isso acontecer. Totti conseguiu se recuperar a tempo (quem diria), mas Vieri sofreu uma lesão no joelho direito, segundo um jornal italiano. Tudo bem, ele era reserva de Luca Toni ou Gillardino, mas, mesmo assim séria um jogador que tem experiência em mundial e que fará falta na Itália.

Os adversários italianos pegaram Gana na primeira partida. Jogo complicado, principalmente se levarmos em conta a dificuldade que a Itália teve com a Costa do Marfim em um amistoso no início do ano. Depois são os americanos, time complicado que quase tirou a Alemanha da Copa passada (mas neste ano sofreu um 4 x 1 meio que suspeito). Lembrar também que os EUA, tiraram Portugal no ano passado.

O que deve definir o grupo é a última partida contra a R.Tcheca, dia 22 de junho. Vários jogadores da seleção Tcheca estão jogando na Itália e no futebol alemão, o que pode um fator fundamental para tirar a primeira colocação dos italianos e até mesmo tira-los da Copa, pois o Grupo E é um grupo complicado. Mas se passarem pode ser que peguem o Brasil nas oitavas-de-final, o que não séria um absurdo. Daí para frente, eu não digo mais nada, pois da segunda fase em diante, dos italianos pode se esperar tudo...

Informação
Provavelmente não teria a possibilidade de atualizar o blog nestes próximos quatro dias. Estarei participando de um seminário no Rio de Janeiro sobre a Copa do Mundo. Com certeza acharei vários temas para colocar em debate aqui no www.virandoacasaca.blogspot.com! Um abraço e até sexta feira (ou até amanhã se eu arrumar um computador para atualizar).







sábado, 29 de abril de 2006

Craques também perdem penâltis

Quem pensa que o pênalti perdido pelo meia Riquelme, nas semifinais da Liga dos Campeões da Europa, me abalou está totalmente enganado. No Villareal, apesar de ter uma legião hermana, é comandada pela estrela Riquelme. Se não fosse por ele, o ‘submarino amarelo’ não teria chegado aonde chegou. Perder pênalti é algo normal hoje em dia, principalmente quando se tem um goleiro de boa qualidade no outro lado. Naquela partida era Lehmann, goleiro que barrou o melhor jogador da última Copa (escolhido antes da final): Oliver Kahn.

Que ele tremeu quando a torcida começou a gritar, isso é fato. Mas pelo menos ele não deixou de lado a responsabilidade de cobrar um pênalti, ainda porque, ele é o melhor jogador disparado do time. Tudo bem, lá tem o Sórin e o Forlán (que adora fazer gol no Brasil), mas Roman foi simplesmente o carregador de piano do Villareal principalmente na Liga dos Campeões.

Agora, se muitas pessoas estão dizendo que Roman vai perder pênaltis na Copa, é bom tomar cuidado com Ronaldinho Gaúcho, que também anda desperdiçando cobranças. E o pior, para goleiros que nem sequer foram convocados por seus treinadores, como exemplo do arqueiro do Benfica, o brasileiro Marcelo Moretto, que evitou o que séria o primeiro gol do Barça. Então, é melhor parar de tirar onda porque Riquelme perdeu um porque pênalti, pois todo mundo erra, até o melhor do mundo.

sexta-feira, 28 de abril de 2006

Patriotismo no Brasil só é futebolístico

Faltando 42 dias para a Copa do Mundo, o país vai entrando em clima de festa e emoção. A cada dia que passa, o que se houve falar em botecos e mesas de bar é sobre a maior competição já vista mundialmente. Pessoas que não sabem nem o que é um impedimento começam a entrar no clima, defender seu país, decorar os melhores craques, enfim, todos se unem para torcer por sua seleção.

Mas infelizmente, o patriotismo no Brasil só acontece quando uma Copa do Mundo se antecede e durante o mundial, até ela ser eliminada. Caso seja campeão, ficam no êxtase até quando chegam ao Brasil, com a taça do mundo. Depois, tudo volta ao normal.

Até quando irá esta alegria dos torcedores brasileiros nesta Copa. Acredito que a o Brasil não irá trazer o caneco para casa, e nem mesmo a Argentina. Este Mundial será da Alemanha ou dos ingleses de Eriksson. Se não for, queimo a língua e terei que me conformar com o meu erro. Isso, se o Brasil vencer, mas se os hermanos levarem o tri, muita gente terá que me tolerar por longos quatro anos. Que assim seja...

quinta-feira, 27 de abril de 2006

Brasileiros se redem pelo futebol Argentino

Muitas pessoas me criticam por torcer pelos nossos vizinhos: os Argentinos. Sou taxado com filho da %&@#, antipatriota, entre várias outras coisas. Mas se fosse só, tudo séria normal. Várias lojas de artigos esportivos estão vendendo muitas camisas de outras seleções que irão disputar este mundial. Uma delas e a da Argentina. Muitos dizem que é por conta de Tevez, do Corinthians. Não acredito que seja só por isso.

Só onde eu trabalho (Jornal Tribuna do Brasil) existem, além de mim, duas pessoas que torcem pelo selecionado Argentino. Em uma comunidade do Orkut (Eu torço para ARGENTINA, e daí?) cerca de oito mil pessoas declaram fortemente o amor pela seleção bi-campeã do Mundo. Existe também outra comunidade que várias pessoas dizem que torce contra a seleção, além de outra que afirma que o Brasil vai perder a Copa. Todas essas três eu estou, pois concordo com a massa Argentina. Não que iremos ganhar o Mundial, mas que iremos torcer contra o Brasil.

Sei que irei receber vários comentários falando para eu “esperar o final”, que “iremos ser hexa, não tem jeito”, entre várias outras coisas. Mas a verdade é que a seleção brasileira, a cada dia, está perdendo adeptos, como dito em no programa Bate-Bola, da ESPN Brasil, no início do ano, após eles lerem um e-mail que eu mandei para eles. E para deixar claro: torcer pela Argentina não é falta de patriotismo e sim direito de expressão e de liberdade... e para alfinetar todos vocês, um pouco a mais de inteligência.

quarta-feira, 26 de abril de 2006

Criticas de quem quer ser grande

Um dos meus maiores ídolos do futebol me decepcionou ontem. O treinador do Japão, o brasileiro Zico, disse que não concorda que a Argentina seja a cabeça de chave. "Não dá para entender como uma seleção como a Argentina, que foi eliminada na última Copa na primeira fase, seja cabeça-de-chave na Alemanha. É porque ganhou um Mundial há vinte anos?”, disse o galinho. Não só porque ganhou o dois mundiais e foi vice em 1990, além de duas quartas-de-final nas três Copas do Mundo que a Argentina, que terá Messi e Aimar, recuperados, como cabeças-de-chave.

Vale lembrar que os organizadores da Eurocopa chamam o torneio de ‘Copa do Mundo sem Brasil e Argentina’. Acho que deve ser por isso que é cabeça-de-chave, por ser melhor do que seleções inexpressivas como o Japão. Não que a seleção do galinho não irá chegar longe neste mundial, muito pelo contrário, mas criticar o critério que escolhe os cabeças-de-chave é ridículo. Imagine um mundial com Brasil, Inglaterra, França e México no mesmo grupo. A chance de cair na primeira fase séria muito grande e a fase final poderia ficar muito fraca.

Para quem não sabe como funciona este processo, são selecionadas oito seleções pela Fifa para não integrarem o mesmo grupo. Uma delas é o país-sede e os outros sete escolhidos pela entidade máxima do futebol de acordo com o ranking e os últimos três mundiais. Para Zico, “parece mais importante" que as seleções grandes "estejam na frente". Melhor do que ter como cabeça-de-chave seleções como Japão, Senegal e Tunísia.

terça-feira, 25 de abril de 2006

Argentinos perto da final da UEFA

Hoje é o grande dia para o Villareal conquistar um espaço no cenário futebolístico mundial. Caso vença o Arsenal (ING) por dois gols de diferença, a equipe espanhola comandada pelos craques argentinos, passa a final da UEFA Champions League, onde pegaram os brasileiros do Milan ou do Barcelona. E não será algo extraordinário se caso isso aconteça, pois com o elenco que o time do Villareal tem nada é impossível.

Mesmo vindo de duas derrotas consecutivas (a primeira para o Arsenal, na última quarta-feira por 1 x 0 e a outra no domingo, com o time reserva, para o Real Sociedad, 2 x 0), o time tem a competência de bater a equipe inglesa, que é composta por uma maioria francesa. O Villareal conta com os argentinos Barbosa (Goleiro), Arruabarrena (zagueiro), Riquelme (meia), Sorin (ala e lateral esquerdo) e Guillermo Franco, todos na equipe titular, além do Boliviano Peña (zagueiro) o uruguaio Forlán (atacante) e do brasileiro Marcos Senna. Uma verdadeira seleção Argentina com reforços sul-americanos que irão, em minha opinião, bater os franceses do Arsenal.

Desses jogadores argentinos, somente três têm chances de ir ao mundial, um deles o melhor argentino disparado, o meia Riquelme. Sorin e Franco devem ir e Arruabarrena só se houver uma contusão séria as vésperas do mundial. Enfim, quem quiser ver um terço do futebol argentino em campo, ligue a sua TV na Band, às 15h30 para acompanhar esta partida que define o primeiro finalista da Liga dos Campeões da Europa. E amanhã, no mesmo horário, tem Milan e Barcelona, com direito a show de Ronaldinho e Kaká, algo que só acontece nos clubes, pois na seleção que é bom.. bem, isso eu comento amanhã!

segunda-feira, 24 de abril de 2006

Flu lidera e Carlitos dá show, de novo!

Como na semana passada, hoje eu irei falar dos campeonatos nacionais. Quem diria: Na segunda rodada do Brasileirão, nenhuma equipe do Rio de Janeiro está entre os quatro últimos. O Fluminense é o líder. Vamos ver até quando. Vasco (4°), Botafogo (6°) e Flamengo (9°), completam a lista carioca na Série A. O Corinthians estreou Silvio Luiz contra o ex-clube (São Caetano) e venceu por 3 x 0, com direito a gol a show de Carlitos Tevez, o melhor do Brasil (é argentino).

Depois de vencer o atual campeão brasileiro, o Grêmio perdeu para o Cruzeiro, de virada (3 x 1) e despencou para a 11° colocação. O Palmeiras, incrivelmente, perdeu duas neste final de semana. Primeiro o jogo, 6 x 1 para o Figueirense; e hoje perdeu um dos melhores técnicos do Brasil: Leão pediu demissão após o diretor de futebol do clube, Salvador Hugo Palaia abandonar o cargo ontem à noite.

Regra de três
No Campeonato Italiano, a Juventus era taxada há três rodadas atrás como a campeã, mas pode perder o título nesta reta final. O Milan, que começou mal o Calccio, vem chegando de fininho e já está a três pontos do rival, faltando três rodadas. Será que o Milan leva o Italiano? Eu aposto que sim. O rubro-negro pegará: Livorno (8°), Parma (10°) e Roma (5°), enquanto a Juve enfrenta: Siena (16°), Palermo (9°) Reggina (15°). Vale lembrar que o alvinegro tropeçou contra o Cagliari, atualmente na zona de rebaixamento. Forza Milan!

domingo, 23 de abril de 2006

Nossos rivais são os ingleses

Qual torcedor não quer assistir a uma partida entre duas boas seleções? Quem só quer ver a sua seleção pegando adversários fracos? Séria um Mundial chato e fraco caso isto acontecesse. Por isso existem confrontos como: Brasil x Itália e Inglaterra x Argentina. Você deve estar se perguntando por que não coloquei Brasil x Argentina, não é? Simplesmente porque, em Copas do Mundo, os maiores adversários da Albiceleste são os ingleses.

A primeira partida entre as duas seleções foi no dia 2 de junho de 1962, quando a Inglaterra bateu a Argentina por 3 x 1. Porém, a discórdia começou mesmo em 1966, exatamente no dia 23 de julho, novamente com uma vitória inglesa, desta vez por 1 x 0. Após a partida, o então técnico inglês, Alf Ramsey, disse a seguinte frase: "Nós não trocamos uniformes com animais". O jogo foi violento, tendo Rattin expulso de campo no 2° tempo.

A revanche aconteceu 20 anos depois, com o lendário gol de mão de Maradona. Anos antes, os hermanos duelaram por 74 dias, com armas, o arquipélago da Malvinas (Guerra das Malvinas), onde saímos derrotados. A vitória sobre a Inglaterra na Copa foi com gosta maior do que a conquista do título. O último confronto, em Copas, foi em 98. Nos pênaltis a Argentina venceu e passou as quartas-de-final.

As rivalidades podem voltar a acontecer neste mundial. Nas oitavas-de-final, o Brasil já pode enfrentar, por exemplo, os italianos que querem, mas do que tudo, se vingar de 1994, quando perderam o tetra. Nas quartas, a Argentina pode pegar novamente seus maiores rivais, os ingleses.

E do jeito que vai, Brasil e Argentina, nos meus cálculos, irão se enfrentar somente nas semifinais ou na grande final. Se isso vier acontecer, aí sim, eu considero os brasileños como os maiores adversários da Argentina em Copas. Caso não aconteça, os ingleses continuarão ser os maiores rivais, e o Brasil, bem, será só um adversário de preparação para o próximo mundial.

sábado, 22 de abril de 2006

A discórdia pela não convocação de ídolos

Ricardo Lavolpe, técnico do México, vem tendo problemas com seus torcedores por conta da não escalação de Blanco, um dos maiores ídolos do país. O treinador afirmou que poderia deixar o cargo caso as forças externas não parem.Esse é um tipo de exemplo que acontece em toda véspera de Copa do Mundo.

A torcida sempre quer ver o seu maior ídolo jogando por sua seleção, pega no pé de seu comandante, faz piadinhas na internet entre várias outras coisas. Eu queria ver Lavolpe no Brasil no lugar de Felipão. Ele já teria entregado o cargo há muito tempo, caso não convocasse Romário, que, na minha opinião, tinha lugar certo, até mesmo no lugar de Ronaldo, naquela Copa. Pena que não foi.

E por falar em Felipão, até ele está sofrendo freneticamente com isso. O gaúcho não quer convocar o goleiro Vitor Baia para a Copa. Isso vem ocorrendo desde a Euro 2004, quando colocou o arqueiro Ricardo, que falhou no gol dos gregos. E pelo que todos os brasileiros conhecem, ele não irá convocar o ex-goleiro do Barcelona para o Mundial.

E não podemos esquecer de Veron, que não irá para a Copa por desentendimento com o capitão Sórin e por ter melhores jogadores do que ele neste plantel. Makkay e Seedorf na Holanda ficaram fora da pré-lista que conta com 33 jogadores. Van Basten quer mesmo uma seleção renovada e ele como treinador tem todo o direito.

E não podemos esquecer do jogador que comandou a seleção brasileira nos dois últimos mundiais e que vem jogando muito na Grécia: o meia Rivaldo. Esse tudo bem, por não ter espaço, na cabeça de Parreira, pois ele entraria tranqüilamente no lugar de Ricardinho, na minha seleção. Mas como ainda não sou treinador, vai esse cara mesmo.

sexta-feira, 21 de abril de 2006

Os grandes estão vivos

Quem não se lembra da Copa passada. Muitas pessoas desacreditadas com duas fortes seleções. Brasil e Alemanha entraram no mundial passado como favoritas, como sempre, mas bem abaixo da média, pois França e Argentina tinham os primeiros lugares nas bolsas de aposta. E deu no que deu. As duas seleções pegaram grupos fáceis na primeira fase e se encontrou na final, algo que nenhum dos dois países imaginava.

Este ano pode acontecer o mesmo. Ninguém, nem os próprios alemães, acreditam que eles possam chegar a final, ainda mais com Klinsmann no comando da seleção. Mas temos que levar em conta que são os anfitriões, e jogando em casa podem surpreender. O treinador até divulgou hoje, a lista de 19 jogadores para um teste de rendimento físico.

Tudo bem, deixou de fora Jogadores como Lehmann, do Arsenal, Ballack, Oliver Kahn, Schweinsteiger, do Bayern de Munique, Asamoah e Kevin Kuranyi, do Schalke 04 E Frings, do Wolfsburg, por estarem com compromissos com os seus clubes (Veja lista completa clicando aqui). Mas já é um sinal que ele quer levar a sua seleção ao topo. E até o próprio treinador da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, já mandou tomar cuidado com os alemães (clique aqui e leia a matéria).

Outra seleção que está correndo por fora neste mundial é a Argentina. Mesmo o treinador José Pekerman sendo influenciado pelo presidente da AFA, Julio Grondona, já tem 95% do time que irá a Copa. E não é um time ruim. São menos soberbos e arrogantes do que em 2002, o que pode ser o ponto forte desta seleção. A Itália também tem grandes chances, principalmente com Totti.
Enfim, como já afirmei a Copa ainda não é do Brasil. Existem mais 31 seleções que tentarão tirar o titulo desta seleção, e pode conseguir. Estamos a 49 dias da abertura da Copa.

Lamentações
O mundo perdeu hoje o mestre Telê Santana, bi-campeão mundial pelo São Paulo e treinador da seleção brasileira em 1982 e 1986. O VIRANDO A CASACA, lamenta a perda deste grande jogador.

quinta-feira, 20 de abril de 2006

A soberba do favorito

Poucas pessoas sabem, mas estou a pouco tempo fazendo coberturas esportivas. Ainda sou um mero estagiário em um jornal do DF, mas gosto muito de dar as minhas opiniões, principalmente quando o assunto é Copa do Mundo. E por mais uma vez irei comentar sobre a minha paixão: a seleção albiceleste. Como já disse no primeiro post, sou um torcedor assumido e declarado da Argentina. Tenho um grande respeito pela seleção brasileira, mas quando um jogador começa a dizer que serão os melhores indiscutivelmente, isso faz com que meu conceito caia sobre está seleção.

Todos brasileiros criticavam a Argentina na Copa passada por ela ficar se gabando por ter conquistado o “título” das eliminatórias. Agora, pelo que parece, o feitiço virou contra o feiticeiro, ou melhor, contra os feiticeiros (em relação ao favoritismo). Ronaldinho Gaúcho afirmou a uma rádio alemã que está Copa séria do Brasil. O outro Ronaldo afirma que só conhece um jogador que joga na Austrália: Jonh Aloisi, do Osasuna. Depois são os argentinos que são os esnobes e arrogantes. Acho que El Gordo deve ficar só nas baladas e não acompanha o restante do futebol europeu, pois o Liverpool, atual campeão do continente, tem Kewell, um dos destaques da equipe dos cangurus.

Tudo bem que o Brasil é o favorito e têm os melhores craques. Mas vale lembrar Parreira está no banco da seleção. Ele não é Marcelo Beilsa, da Argentina (conhecido como El Loco), mas as suas teimosias matam qualquer um do coração. E se o Brasil for eliminado antes das semifinais (o que eu torcendo), os hospitais estarão cheios de pessoas que acabaram de ter um infarto e tudo por culpa do Parreira. Então, um recado para jogadores, comissão técnica e torecedores: a Copa ainda não é de vocês e do jeito que a soberba está, não vai ser.

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Sofrimento com os goleiros já é certo

Para uma seleção ganhar uma Copa do Mundo, ela precisa de um matador para fazer os gols e um bom goleiro para salvar a sua equipe nos ataques adversários, além de um bom plantel. Brasil e Argentina têm os seus craques, e isso pode ajudar muito. Porém, ambas as seleções sofrem com o sistema defensivo, principalmente com os arqueiros.

No gol da seleção brasileira, Dida tem a sua vaga garantida. Porém, este goleiro vem ajudando o Milan a perder títulos e jogos importantes nos últimos dois anos. Contra o Liverpool, na final da Liga dos Campeões do ano passado, dos três gols sofridos, dois foram culpa de Dida. Além do mais, é um jogador que não consegue jogar com os pés e na bola aérea, pontos fortes das demais seleções. Os demais goleiros que deverão ser relacionados são: Marcos (Palmeiras) e Júlio César (Inter de Milão).

Já Pato Abbondanzieri, arqueiro da Argentina, não vem agradando os torcedores, como no Brasil Na última partida, contra a Croácia, o goleiro se desentendeu com Burdisso, o que resultou o primeiro gol. Somente o presidente da AFA, Julio Gronodona (que irá decidir quem irá ou não para a Copa), defende a permanência do jogador. Os outros goleiros são: Gérman Lux (aquele que tomou quatro do Brasil) e Léo Franco, do Atlético de Madri (ESP).

O melhor goleiro atualmente na Argentina é Oscar Ustari, do Independiente. Como tem apenas 18 anos, com certeza, não deve ser relacionado para a Copa. Assim como o melhor do Brasil: Rogério Ceni, mesmo sendo um goleiro completo, não será chamado para o mundial. E experiência não falta: o arqueiro do São Paulo já disputou de uma Copa do Mundo, foi campeão mundial de clubes entre vários outros títulos, tudo como titular. Com isso, as duas torcidas sofrerão nos ataques adversários, pois Dida e Pato não demonstram, em nenhum momento, segurança aos seus torcedores... e porque não, aos jogadores.

terça-feira, 18 de abril de 2006

Uma prévia da Copa

O confronto de hoje entre Milan (ITA) x Barcelona (ESP) pelas semifinais da Liga dos Campeões, irá mostrar o que as principais seleções que estão na Copa têm de melhor em seu plantel. A equipe anfitriã conta oito jogadores titulares que poderão ir ao mudial.

O Barcelona não fica para traz: se contamos com Edmilson, que pode estar entre os relacionados de Parreira, a equipe catalã têm dez jogadores com chances de disputar a Copa. Se formos contar os jogadores que estão contundidos, machucados ou na reserva, a relação chega à 25 atletas, o que representa uma seleção completa e mais dois jogadores de stand by.

Só de brasileiros, as duas equipes têm nada menos que sete jogadores. Pelo Milan estão: Dida, e Kaká. Os brasileiros do Barcelona são: Belletti, Silvinho, Edmilson, Thiago Motta e Ronaldinho Gaúcho (Somente os que deverão entrar em campo, pois o Milan ainda têm Cafú, Serginho e Amoroso).

Então, vale a pena acompanhar este confronto das semifinais da Liga dos Campeões para ver o que estes brasileiros e demais jogadores poderão fazer no mundial. O jogo será transmitido pela ESPN e Bandeirantes, às 15h30.

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Os gringos comandam o Brasil

Neste final de semana, vários brasileiros acompanharam os seus clubes de coração no inicio do Campeonato Brasileiro, tanto da Série A quanto da B (segunda divisão). E a legião “estrangeira” vem a cada ano, dominando o cenário futebolístico no Brasil. É o Corinthians, com Teves, Mascherano, Herrera e Sebá; o Flamengo com Peralta e Ramires; o Santos com Maldonado, Mazur e De Nigris, e vários outros jogadores que vem de fora para serem ídolos no Brasil.

E por mais que o tenhamos os melhores jogadores do mundo, os ídolos dos clubes são gringos. Tudo por conta das malditas transferências européias. Mas não foi por isso que no ano passado, o melhor do Brasil foi um Argentino: Carlitos Teves, do Corinthians/ MSI. Isto gerou uma propaganda de um cartão de crédito no país do craque (clique aqui para assistir o comercial). E até uma revista conceituada de futebol do Brasil colocou o hermano na capa (veja a capa da revista clicando aqui).

Análise da Primeira Rodada do Brasilierão
Os grandes favoritos ao título estrearam mal neste final de semana. O todo-poderoso Timão perdeu para o Grêmio (sim, o meu tricolor venceu), por 2 x 0. Já Santos e Goiás fizeram um jogo que o próprio resultado fala por si: 0 x 0. O São Paulo foi um dos únicos favoritos que se safaram: venceu o Flamengo pelo placar mínimo. E o Inter... Bem, eles só ficaram no empate com o Vasco: 1 x 1.

Na Série B, posso dizer mais pelos times que faço a cobertura (Brasiliense e Gama). O primeiro chegou a fazer sair na frente, mas tomou uma virada surpreendente do Náutico (3 x 2). O alviverde candango ganhou do Vila Nova (2 x 0) com o time totalmente reformulado e com ídolo da torcida (Lindomar) chateado por estar no banco.

Já Sport, Coritiba e Guarani se deram bem e venceram. O Atlético-MG empatou e o Paysandu perdeu. Os demais resultados foram normais. Como é inicio de campeonato não vou falar muita coisa, pois como os próprios jogadores falam “estamos começando agora, não podemos avaliar nosso time pela estréia”. Mas apostos que teremos novamente um argentino sendo o melhor do Brasil, e dois times do Rio de Janeiro caem este ano para a Série B do ano que vem. E só esperar.

domingo, 16 de abril de 2006

Poderemos ter uma Copa sem zebras

Diferente do que aconteceu nos campeonatos regionais no Brasil, os pequenos, com certeza, não serão os grandes na Copa do Mundo. Contudo, nos 17 mundiais disputados, sempre aparece um estraga prazeres das grandes seleções, como a Coréia do Sul, em 2002 e Camarões, em 1990. Mas este ano, alguma seleção que não tenha um grande astro pode ser a sensação da Copa (estou excluindo a Ucrânia e a República Tcheca, pois para na minha concepção elas não serão zebras se chegarem longe)?

As seleções africanas, como nas Copas anteriores, não mostraram um bom futebol na Copa das Nações Africanas (como já citei em “Adversários fracos, mas importantes”). A Costa do Marfim, seleção que poderia salvar os africanos caiu em um grupo complicado e pegará de cara uma bi-campeã mundial, a Argentina. A Angola, meu Deus, essa eu não sei como se mundial, a Argentinaiores, itar sobre a zebra da Copa da Alemanha.o assim nesar muito. a nçao sclassificou para está Copa. Pelo futebol apresentado em Janeiro, será um verdadeiro saco de pancadas.

Gana, também pegou um grupo complicado e pode ganhar somente dos EUA. Togo que eliminou Senegal da Copa pegou um grupo razoável, mas mesmo assim não passa a próxima fase. A Tunísia, do brasileiro Francileudo Santos, luta por uma vaga contra a Ucrânia e deve perder. Quarto lugar no Mundial passado, a Coréia do Sul disputa um lugar nas oitavas-de-final contra a Suíça. As outras seleções (Trinindad, Irã, Costa Rica, Austrália e Arábia) devem ser meros figurantes.

A única seleção que pode surpreender é o Japão. No comando de Zico, o time caiu em um grupo razoavelmente fraco, pois terá o Brasil em seu grupo. Mas se vencer o seu primeiro jogo, contra a Austrália, pode selar a sua classificação até mesmo com um empate com o Brasil na última rodada. Mas como o futebol é uma caixinha de surpresas, podemos queimar, e muito, a língua nesses palpites e ver seleções como França e Itália caírem na primeira fase, o que eu acho difícil.

sábado, 15 de abril de 2006

Contusões definirão a lista de convocados

Os 32 treinadores, que estarão na próxima Copa, definirão suas equipes daqui a exatamente um mês. E as contusões vêm preocupando cada um deles. O Brasil não vem sofrendo veementemente com isto, principalmente por ter uma base bem maior do que as demais seleções (Ricardo Oliveira é o único que preocupa, mas já foi liberado por Runco, médico da seleção).

A Itália pode não ter sua maior estrela, Francesco Totti, da Roma, que lesionou e fraturou o tornozelo e a fíbula esquerda no dia 23 de fevereiro na partida contra a Empoli, pelo Italiano. A recuperação foi rápida e o meia-atacante já deve treinar na próxima quinta (20) e jogar no encerramento do Calccio no dia 14 de maio no clássico contra o Milan.

Os argentinos também vêm sofrendo com as contusões. Pablo Aimar e Lionel Messi foram os últimos a preocuparem a torcida Albiceleste. Aimar foi internado esta semana por estar com meningite. O atacante Messi está com uma lesão muscular na coxa direita e afirmou hoje (15/04) que só volta a jogar quando estiver totalmente recuperado. O zagueiro Heinze, que está fora de combate há sete meses devido a uma contusão no joelho, ficou no banco no empate (0 x 0) entre Manchester e Sunderland pelo inglês, ontem (14/04).

Já os espanhóis são os que mais vêm sofrendo com as contusões. O atacante Raul voltou a jogar recentemente no Real Madrid, após três meses de inatividade. Xavi e Valerón que romperam os ligamentos do joelho recentemente, estão correndo contra o tempo para se recuperarem até o dia 15 de maio, quando será definida a lista. E é bom os adeptos do chinelinho correrem, pois um mês passa muito rápido.

sexta-feira, 14 de abril de 2006

A outra face da Copa das Confederações

O último torneio organizado pela Fifa foi na metade do ano passado, onde o Brasil massacrou a Argentina na grande final. Depois do 4 a 1 em cima dos hermanos, muitos brasileiros ficaram empolgados dizendo que já seriam os campeões do mundo. Mas é bom lembrar que o Brasil passou por um grande sufoco antes de pegar a Argentina na grande decisão.

Na segunda partida, o Brasil perdeu para o México por 1 a 0 (torçamos para que o Brasil não encontre o México pela frente, pois já ‘estamos virando’ fregueses de carteirinha). E no jogo decisivo contra o Japão, se não fosse o árbitro Mourad Dammi, da Tunísia, que anulou um gol legitimo do Japão, a seleção não teria passado a próxima fase.

Depois do resultado de 2 a 2 contra o time de Zico, muitos programas de esportes criticavam a seleção. Um dos que criticaram, acredite, foi Galvão Bueno no site da Globo.com através de uma vídeo-conferência. “Até aonde pode ir este time? Até onde estrelas de primeira grandeza em seus grandes clubes (...) podem formar um time que nos possa dar alguma confiança? Eu já não digo em conquista de uma Copa do Mundo (...) mas que dê a esperança de uma apresentação digna a altura do futebol brasileiro na Copa do Mundo. Mas do jeito que vai, é difícil manter esta confiança”.

Como pode essa idéia mudar de depois de dois jogos? Só porque ganhou da Argentina (tudo bem que foi uma apresentação de gala)? Isso não pode dizer nada, pois o Brasil terá que pegar seleções de pequeno porte, até mesmo o Japão, para chegar a enfrentar as seleções de grande expressão nas próximas fases. Então, é melhor manter a cautela e se preparar para sofrer com o Brasil nas três primeiras partidas, pois não será nada fácil como todos estão pensando.

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Adversários fracos, mas importantes

A partir do dia 9 de junho, o mundo estará concentrado para acompanhar a Copa do Mundo. Mas antes deste evento grandioso acontecer, todas as 32 seleções terão alguns jogos amistosos, onde seus treinadores irão definir o time que deverá entrar em campo na estréia. Como de praxe, estive observando os amistosos de cada seleção em um site de esportes e percebi que somente algumas seleções terão adversários difíceis em suas preparações.

Curiosamente Brasil e Argentina não terão adversários de maior expressão. Os brasileiros terão de torcer contra a Nova Zelândia, que sequer foi para a final da Oceania. Já os hermanos pegarão a Angola, seleção que foi muito mal na Copa das Nações Africanas, em janeiro, mas está no Mundial..

Por incrível que pareça, eu aprovo os amistosos de ambas as seleções, pois tanto Brasil quanto Argentina pegarão seleções destes mesmos continentes no Mundial. Com isso os jogadores terão uma noção de como se portar contra os seus adversários na Copa (Brasil pegará a Austrália na segunda rodada e a Argentina pegará a Costa do Marfim, na primeira).

Nas demais seleções, somente três times terão dificuldades em seus amistosos. E duas são adversárias da Argentina. A Holanda pegará Camarões de Eto’o, depois o México, uma das cabeças de chave e a Austrália do técnico holandês Guus Hiddink (aquele que conseguiu levar a Coréia do Sul para as Semifinais de 2002). Já Servia e Montenegro pegará Chile e Uruguai, dois adversários sul-americanos, até mesmo para se adaptar ao futebol argentino.

Outra seleção que também está se preparando bem é a Itália, que terá pela frente duas seleções que participaram da Copa: a Suiça, favorita pela segunda vaga no Grupo G e Ucrânia de Shevchenko, que joga no Milan da Itália. Agora, basta saber se essas seleções ditarão o mesmo ritmo no Mundial. Principalmente a Itália, que sempre sofre para passar para as oitavas-de-final.

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Quem pode substituir Ronaldinho?

Venho assistindo frequentemente os Campeonatos Espanhol e Italiano, até mesmo para fazer uma avaliação dos jogadores que estarão na próxima Copa do Mundo. E tenho tido um pouco de medo, pois nenhuma seleção tem um substituto à altura para o seu maior craque, o que pode deixar o campeonato com uma qualidade técnica baixa. Para exemplificar, irei deixar a Argentina de lado e falar só do Brasil (antes que me esculhambem, a Argentina também sofre com isso).

O maior craque brasileiro na atualidade, sem sobra de dúvidas, é Ronaldinho (Barcelona). Mas caso ele se machuque as vésperas do mundial, quem Parreira poderá colocar em seu lugar? Algumas pessoas me disseram que Júlio Baptista séria capaz de substituí-lo (!!!). Outras me falaram que Ricardinho supriria. Eles poderiam entrar, mas deixaria o Brasil com uma deficiência no meio campo. E do jeito que Parreira é manipulado por Zagallo, com certeza, irá convocar um zagueiro ou um volante.

Mesmo que convocasse um meia atacante, este não iria resolver, pois temos que admitir que, ninguém pode substituir Ronaldinho a altura! E temos que levar em conta que uma contusão (ou desgaste físico) não é difícil, pois o gênio da bola está na disputa por dois títulos importantíssimos (Espanhol e Liga dos Campeões). E temos que dizer que Ronaldinho é o cara mais procurado pelos defensores nestas partidas decisivas.

E quem diria... Até mesmo Parreira está torcendo pela eliminação do Barça. Séria bom os demais brasileiros seguirem a linha do comandante, pois se caso uma contusão venha acontecer, isso pode estragar com sonho do hexa.

terça-feira, 11 de abril de 2006

Favoritismo exagerado como em 74

Nos últimos dias eu estava fazendo uma pesquisa para a minha monografia (acreditem, será sobre futebol) e encontrei um site retratando as histórias das Copas do Mundo, especificamente a de 1974. Quem era nascido naquela época (não é o meu caso, mas como eu estudei muito antes de escrever para o site eu sei), lembra que o Brasil era o grande favorito para a conquista daquele mundial.

Mesmo sem Pelé, Tostão e Gérson, o Brasil tinha Clodoaldo. Tinha, pois dias antes do mundial o atacante se machucou. Mesmo assim a seleção canarinho era franca favorita, pois tinha Rivelino e Jairzinho, artilheiro brasileiro da última Copa, além de Ademir da Guia. Contudo o time jogou defensivamente.

Mas, mesmo assim, o então técnico da seleção admitiu que “todos tremem quando vêem a amarelinha” e que o Brasil séria tetracampeão.Porém, ficou apenas com o quarto lugar (perdeu para Polônia por 1 a 0). O mesmo discurso vem sendo utilizado veementemente pela mesma pessoa. O velho lobo Zagallo, atualmente como auxiliar-técnico. E naquela mesma Copa, o grupo era extra-fácil, mas só conseguiu dois empates sem gols contra Escócia e Iugoslávia e sofreu para vencer por três gols de diferença o Zaire (!!!). Pelo menos teve um consolo: Venceu a Argentina por 2 a 1.

Nesta Copa, a “invencível seleção” brasileira, como prega Zagallo, pegará: Croácia, que fazia parte da Iugoslávia, Japão, seleção no qual o Brasil suou para empatar na Copa das Confederações (além de ter o Galinho Zico ensinando seus jogadores a baterem faltas) e a Austrália, time que eliminou o Uruguai, seleção que na qual não perdeu para o Brasil, porém não passou para a fase final da Copa.

Tudo bem, os brasileiros vão e têm que passar pela primeira fase. Mas depois podem pegar a República Tcheca, de Nedved ou a poderosa Itália. Aí sim, será a prova de fogo dos ‘nossos’ maestros brasileiros. Caso pegue os EUA ou Togo, aí eu digo... O Brasil está com muita sorte e pode ser campeã. Mas se isso não acontecer é melhor procurar um médico antes, pois muitos irão passar muita raiva, principalmente com o Triângulo das Bermudas...

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Todos têm o seu Quadrado Mágico

O quarteto mágico da seleção brasileira vem rendendo elogios por todo o mundo, principalmente no Brasil. Mas não é só a seleção brasileira que tem um quadrado dos mágico (que pode virar um belo de um pesadelo...).

Os hermanos, por mais cauteloso que seja o comandante Pekerman, também tem um belo de um ataque. Riquelme (Villareal), Messi (Barcelona), Tevez (Corinthians) e Crespo (Chelsea), formam quando pode um ataque dos sonhos. Não que os brasileiros não sejam, mas esses quatro batem de frente com Kaká (Milan), Ronaldinho (Barcelona), Adriano (Inter) e Ronaldo (Real Madrid).

E se for falar no de desgaste físico, o Brasil saí na frente. Kaká e Ronaldinho estão jogando os campeonatos Italiano e Espanhol, respectivamente, sem contar que eles se enfrentarão na Liga dos Campeões. Já Adriano vem tentando levar a Inter para a Liga do ano que vem. Já Ronaldo... Bem, El Gordo vem entrando e saindo durante todas as partidas do Real, e isso pode ser um fator fundamental, pois mesmo acima do peso ele consegue carregar o time nas costas (mas se o Rivaldo não tivesse jogado o que jogou durante toda Copa de 2002, o Brasil não teria passado sequer da Bélgica).

Já na seleção Argentina, o único que vem jogando frequentemente é o meia Riquelme, atuando pelo espanhol e milagrosamente pela Liga dos Campeões. Tevez tem suas regalias no Timão e joga "quando quer". Crespo entra no decorrer das partidas do Inglês e poderá descansar por um mês, pois o campeonato nacional termina antes dos demais (Uma boa idéia dos Ingleses). E o caçula Messi vem de contusão e não joga há um mês e chegará fininho na Copa.

E não podemos esquecer que a Inglaterra também vem com um time forte, com vários jogadores de frente como: Beckham, Owen, Rooney, Lampard e Gerrard (não necessariamente nesta ordem) da mesma forma que a França que tem Henry, Zidade e Trezeguet. E outro fator muito, mais muito importante é que Argentina, Inglaterra e França não têm algo que o Brasil tem: O triângulo das bermudas (Dida, Cafú e Roberto Carlos), que pode acabar com as expectativas do Brasil ser hexa! E eu torço para que isso aconteça!

domingo, 9 de abril de 2006

Uma desculpa esfarrapada

Estamos há 61 dias para Copa do Mundo e nossos corações já começam a disparar ansiosamente para o início deste certame futebolístico que pára o mundo de quatro em quatro anos. Como todos podem ver na foto que está ao lado, eu sou uma pessoa diferente das normais, principalmente em relação a futebol.

Meu coração é mineiro e entregue a uma linda carioca. Moro na capital desse imenso país há exatamente 10 anos. Mas quando se trata de futebol, meu coração e meu sentimento vão para o sul deste continente, onde o tango encanta grandiosamente todo o mundo. Estou dizendo da seleção argentina, no qual torço a pouco mais de 2 anos. Sempre admirei este país e seus jogadores por sua raça e o amor a camisa, algo que não existe mais nos jogadores brasileiros, que só vestem a camisa para ganhar o seu US$$$$ e serem idolatrados (tudo bem que na Copa passada a Argentina ficou se gabando e nem passou pela primeira fase).

Eu sei que isso não é desculpa! Admito sim que a seleção brasileira é a melhor do mundo, tem o melhor plantel e que podem e deve ganhar a Copa. Mas tem uma coisa nos nossos hermanos que me deixa louco. E está é uma loucura assumida. Admito que irei torcer para a Argentina, mesmo sabendo que somos (Brasil) os melhores do mundo. Também irei vibrar com a seleção (menos contra o Japão de Zico), mas de uma forma menor do que irei comemorar com a Argentina E se nos batermos na Copa, me desculpem compatriotas: Soy Argentina hasta la muerte!